quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Próximo trabalho !

Componente curricular: Sociologia
Texto de sociologia para , criação de mapa conceitual em grupo dividido por tópicos conforme grupos abaixo:
Mapa 1 - Introdução + ilusão do sufrágio;
Mapa 2 - Concepção de Estado Político;
Mapa 3 - Estados Modernos e contemporâneos;
Mapa 4 - Estado Liberal e bem-estar social;
Mapa 5 - Liberalismo;
Mapa 6 - Neoliberalismo;

Abra o power point e utilize os elementos gráficos de organogramas/fluxogramas que melhor explique a síntese de sua leitura, podendo fazer um mix com imagens significativas;
Se quiserem baixar um programa próprio para criar mapa conceitual, acessem o link do tutorial abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=9W_lo8-TszI
Salve seu arquivo como imagem e publique em seu blog.
A postagem da atividade deve ser precedida do cabeçalho (nome da escola, cidade e data, disciplina, professor, alunos)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia mundial do Rock



Rock: Palavra de origem inglesa,significa forte.

Hoje (como todos devem saber) é comemorado o dia mundial do estilo musical mais conhecido do mundo,o rock'n roll.A história dessa forma musical vem de muito antigamente,marcada pelas guerras e principalmente pela sua característica de expressar por meio de letras profundas e timbres pesado os sentimentos mais escuros e ocultos do coração humano.

Atualmente o rock luta para mantersua posição na sociedade pois com a chegada do famoso universo "emo" onde várias bandas dessa categoria se intitulam 'rockeiros' causa uma grande rincha entre os dois estilos,além desse novo ritmo que contagiou não só o brasil como o mundo o POP tem dominado as rádios e ipod's por todos os países,um grande exemplo de 'febre' é a cantora Lady Gaga,com seus clipes cheios de luxúria e um ritmo completamente contagiante ela chegou chegando e garante seu lugar no topo das paradas de sucesso,além de claro causar MUITA polêmica com suas roupas digamos pitorescas (rs).

Existem milhares de exemplos de rock que fazem parte da formação de qualquer pessoa,Ramones, Rolling Stones, Beatles,eu tenho certeza que você já ouviu as musicas desses três grandes nome do rock,o mundo fez questão de eterniza-los pois mesmo que sejam criados vários outros extilos musicais o rock é como se fosse noma 'lingua-mãe' foi com o rock que a musica ganhou força e passou a ser levada a sério pela sociedade.

Viva o rock !

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Análise de Propaganda


Escola Estadual Adventor Divino de Almeida
Disciplina: Sociologia Professora: Vanja
Aluna: Isabela Quartieri da Rosa n°: 20
Ano: Turma: A Turno: Matutino



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Vai deixar saudades ...

Nos deixou hoje uma pessoa muito importante pra toda escola,alguém que sempre tive como exemplo,uma pessoa que fez parte da minha vida e que já está fazendo muita falta.

Um símbolo de bondade, sabedoria e determinação, você lutou o quanto pode professor, eu sei que você tentou o máximo que pode pra se recuperar, eu rezei sempre por ti, mas a vida nos prega peças e o seu falecimento pegou a todos de surpresa porque você sempre foi alguém que todos admiravam e ainda admiram e pode ter certeza que você está deixando um vazio imenso no Adventor Divino de Almeida e não importa o tempo que passe o senhor foi e sempre será o melhor professor do mundo.

Você finalmente vai poder descansar desse sofrimento dos últimos tempos, a partir de agora que o senhor esteja em paz.

Um guia, um exemplo, um símbolo, um homem de caráter,

Obrigada por ter me dado a oportunidade de conhecê-lo

Todos sentirão sua falta, pra sempre.

Descanse em paz Professor Rubens.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Campo Grande - 14 de Junho de 2011

Escola Estadual Adventor Divino de Almeida

Alunos: Isabela Quartieri,Luca Tavares,Gleiciane Souza e Rafael Cáceres.

Nº: 20,14,28 e 31

Disciplina: Filosofia.



Positivismo



Definição

O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os principais idealizadores do positivismo foram os pensadores Augusto Comte e John Stuart Mill. Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do XX, período em que chegou ao Brasil.

O positivismo defende a idéia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos.

Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.O positivismo teve muita influência na literatura. No Brasil, por exemplo, influenciou escritores naturalistas como Aluísio de Azevedo e Raul Pompéia.

Curiosidade:

- A frase “Ordem e Progresso” que encontramos na bandeira brasileira é de inspiração positivista.

Principais autores positivistas:





Auguste Comte

A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.
Adotando os critérios histórico e sistemático, outras ciências abstratas antes da Sociologia, segundo Comte, atingiram a positividade: a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química e a Biologia. Assim como nessas ciências, em sua nova ciência inicialmente chamada de física social e posteriormente Sociologia, Comte usaria a observação, a experimentação, da comparação e a classificação como métodos - resumidas na filiação histórica - para a compreensão (isto é, para conhecimento) da realidade social. Comte afirmou que os fenômenos sociais podem e devem ser percebidos como os outros fenômenos da natureza, ou seja, como obedecendo a leis gerais; entretanto, sempre insistiu e argumentou que isso não equivale a reduzir os fenômenos sociais a outros fenômenos naturais (isso seria cometer o erro teórico e epistemológico do materialismo): a fundação da Sociologia implica que os fenômenos sociais são um tipo específico de realidade teórica e que devem ser explicados em termos sociais.





Émile Durkheim

Durkheim formou-se em Filosofia, porém sua obra inteira é dedicada à Sociologia. Seu principal trabalho é na reflexão e no reconhecimento da existência de uma "Consciência Coletiva". Ele parte do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou Humano porque se tornou sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio deste.
A este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de "Socialização", a consciência coletiva seria então formada durante a nossa socialização e seria composta por tudo aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser, sentir e nos comportar. E esse "tudo" ele chamou de "Fatos Sociais", e disse que esses eram os verdadeiros objetos de estudo da Sociologia.
Nem tudo que uma pessoa faz é um fato social, para ser um fato social tem de atender a três características: generalidade, exterioridade e coercitividade. Isto é, o que as pessoas sentem, pensam ou fazem independente de suas vontades individuais, é um comportamento estabelecido pela sociedade. Não é algo que seja imposto especificamente a alguém, é algo que já estava lá antes e que continua depois e que não dá margem a escolhas.


"A liberdade é o direito de fazer o próprio dever"
Auguste Comte.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Navio Negreiro
Castro Alves



I
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dois é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.


II

Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —

Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!
Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...

III

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

IV

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...

V

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...

Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...

VI

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!



"O poema relata como era a captura e o transporte dos negros até o mercado de escravos,os "brancos" eram cruéis maldosos,castigava-os sem nenhuma piedade,jogava-os ao mar para a morte como penitência,a refeição não era nada normal,os escravos comiam e viviam como animais,bem,nem animais são tratados assim com tanta brutalidade,crueldade e grosseria,vários morriam antes de chegarem ao porto e os que chegavam,ficavam expostos para venda como se fossem objetos sem sentimentos,sem opinião.E após comprados que Deus os protegessem do que ainda estava por vir.Uma vida de crueldade,sem coração,eram maltratados,injustiçados,como se não fossem seres humanos,como todos nós. "


- Isabela Quartieri Nº 20 Turma: 2ºA




terça-feira, 10 de maio de 2011

Filosofia - Tendencia Naturalista e Humanista

As ciências empíricas dividem-se em ciências naturais e ciências sociais ou humanas.
A linha de separação entre as ciências naturais e as ciências sociais não é muito nítida, podendo-se considerar que as ciências naturais são aquelas que estudam o conjunto de seres e coisas, orgânicas e inorgânicas, que compõem a natureza (Física, Química, Biologia, etc.). As ciências humanas ou sociais, por seu turno, estudam as relações do homem consigo próprio, com os outros homens e com a natureza. Estas relações são aquelas que têm a sua origem do ato pelo qual o homem produz cultura, agindo no mundo e a ele reagindo, criando e sofrendo os efeitos de suas criações. Pertencem ao conjunto das ciências humanas ou sociais a História, a Sociologia, a Psicologia, a Antropologia Cultural, a Economia, a Administração e a Contabilidade, entre outras.
As ciências humanas têm dificuldades de se constituírem em ciências devido à relação do sujeito com o objeto a ser conhecido e explicado. As ciências naturais têm como objeto algo que se encontra fora do sujeito cognoscente, ao passo que as ciências humanas têm como objeto o próprio ser que conhece. É possível imaginar as dificuldades das ciências humanas em estudar com objetividade algo que diz respeito ao próprio homem. ARANHA (1986, p. 186) identifica as dificuldades enfrentadas pelas ciências humanas:
• Há uma complexidade inerente aos fenômenos humanos, sejam psíquicos, sociais com inúmeros aspectos que não podem ser simplificados;
• Outra dificuldade encontra-se na experimentação. Não significa que ela seja impossível, mas é difícil identificar e controlar os diversos aspectos que influenciam os atos dos homens.
As características das ciências naturais e das ciências humanas são ilustradas no Quadro l, a seguir:

Quadro nº 1: Quadro comparativo: tendências naturalista e humanista
Tendência naturalista
Tendência humanista
Quanto à maneira de perceber o fato psíquico:
* uma coisa (realidade objetiva)
* uma consciência (doadora de sentido)
* fatos descritos em sua aparência sensó-
* valorização do vivido, dos conteúdos aní-
rio-motora
micos e espirituais
* ênfase na natureza orgânica dos fenôme-
* o homem é um ser do mundo
nos psíquicos.

Quanto à natureza da percepção:
* associacionismo
* noção de estrutura (percepção do todo)
* atomismo (sensação, percepção, idéia)
* totalidade (não é a soma dos elementos)
Quanto à explicação do comportamento:
* mecanicismo (o comportamento se expli-
* todo comportamento existe num contexto
ca pela relação causa-efeito
que deve ser interpretado
Quanto ao modo de inteligibilidade:
* explicação legal (por leis) e quantitativa
"compreensão" por tipo qualitativo ou mo-
(matematizável)
delos ideiais.
* aceitação só do que pode ser verificável
* aceitação de pressupostos não verificáveis
experimentalmente
experimentalmente
* imitação do método das ciências da na-
* procura de um método próprio das ciências
tureza
do homem
Quanto à terapia:
* técnicas reflexológicas que alteram os
* o sintoma é um "símbolo" (é preciso procu-
sintomas
rar o que ele significa)
Fonte: ARANHA (1986, p. 196), adaptado.

A Contabilidade como ciência social.


No âmbito da Teoria da Ciência, a Contabilidade integra o conjunto das ciências não formais, constituído pelas ciências humanas ou sociais, como demonstra a Figura 2:

Figura nº 2: A Contabilidade vista como ciência humana.
















Alunos(as): Isabela Quartieri, Rafael Cáceres, Ellen Yarzon e Bianca Gleizer.